Itzmaná - Mitologia Maia | NERD Mitológico


Filho de Hunab Ku, Itzmaná destacava-se no topo do panteão maia. Aparece representado como um velho sem dentes na boca e bochechas afundadas.
Seu nome tem dois hieróglifos, o primeiro, que pode ser uma representação convencional de sua cabeça, e o segundo que contêm como elemento principal, o sinal do dia de Ahau. Esse sinal de dia, significava “rei, imperador, monarca, príncipe ou grande senhor”; de maneira que, o segundo dos hieróglifos do nome de Itzmaná, declara sua posição como chefe do panteão maia. Era o patrono do dia de Ahau, o último e mais importante dos vinte dias maias. Era o Senhor dos Céus, da Noite e do Dia. Foi o primeiro sacerdote, inventor da escrita e dos livros, que deu a Yucatán os nomes com os quais são conhecidos hoje e que dividiu as terras nesta região. Como primeiro sacerdote e inventor da escrita, Itzmaná é claramente um deus cuja origem remonta ao início da história maia e que, provavelmente, sempre encabeçou o panteão daquele povo.
Fundou e estabeleceu-se em Chichen Itzá, onde ensinou suas doutrinas. Os quatro rostos do deus servem de alegoria para sua onipresença, já que se supõe que cada rosto, está orientado na direção de um dos quatro pontos cardiais, e assim, pode-se dizer que ele enxerga absolutamente tudo. Outro aspecto interessante é que os quatro rostos do deus assumem uma representação arquetípica dos quatro estágios da vida do ser humano: infância, juventude, adulta e envelhecimento.

Fonte: History

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